Os índices futuros dos EUA estão em trajetória de alta nesta manhã de sexta-feira (9), enquanto as bolsas da Europa operam sem direção definida. Os investidores aguardam novos dados da inflação, que poderão dar sinais mais claros sobre o direcionamento da política monetária do Fed (Federal Reserve) a respeito dos juros. Para esta sexta-feira, é esperada a divulgação do relatório do índice de preços ao produtor de novembro.
Os investidores aguardam a próxima semana com grande expectativa, com a divulgação dos dados de inflação e a reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), em 14 de dezembro, para definir a nova taxa de juros. O relatório do índice de preços ao consumidor de novembro, previsto para terça-feira (13), mostrará ainda se a inflação está desacelerando, o que pode confirmar as projeções de que o Fed deve aumentar a taxa em 0,5 ponto percentual após três altas consecutivas de 0,75 ponto percentual.
Na Ásia, as bolsas também fecharam com alta nesta manhã, com os investidores repercutindo dados de inflação da China em linha com as expectativas.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão de quinta-feira (8) em queda, com o mercado repercutindo a aprovação da PEC da Transição no Plenário do Senado e a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil em manter a Selic em 13,75% ao ano. O principal índice da Bolsa de Valores caiu 1,67%, a 107.249 pontos.
Na noite de quarta-feira (7), o Senado Federal concluiu a votação da PEC da Transição, que foi aprovada em dois turnos com larga vantagem e segue para avaliação na Câmara dos Deputados.
Nas negociações do dia, o dólar fechou em alta de 0,20% frente ao real, a R$ 5,215 na compra e a R$ 5,216 na venda.
Europa
As bolsas da Europa operam sem direção definida nesta sexta-feira, com os investidores esperando por uma recuperação econômica chinesa à medida que o governo flexibiliza as regras de restrições da Covid-19.
FTSE 100 (Reino Unido), -0,16%
DAX (Alemanha), +0,18%
CAC 40 (França), -0,22%
FTSE MIB (Itália), -0,04%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam com ligeira alta nesta manhã de sexta-feira (9), à espera de novos dados de inflação. Investidores aguardam a divulgação do relatório do índice de preços ao produtor de novembro, que fornecerá mais informações sobre como os aumentos das taxas de juros do Fed estão funcionando para domar a alta inflação.
Dow Jones Futuro (EUA), +0,07%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,17%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,31%
Ásia
As bolsas da Ásia também fecharam em alta, com Hang Seng, de Hong Kong, liderando os ganhos da região. Os agentes do mercado estão mais otimistas com a flexibilização da política de Covid Zero da China, além de os dados de inflação da segunda maior economia do mundo terem vindo alinhados com as projeções.
O índice de preços ao consumidor da China subiu 1,6% em novembro em base anualizada, enquanto o índice de preços ao produtor caiu 1,3%. A expectativa Refinitiv era de alta de 1,6% e queda de 1,4%, respectivamente.
Shanghai SE (China), +0,30%
Nikkei (Japão), +1,18%
Hang Seng Index (Hong Kong), +2,32%
Kospi (Coreia do Sul), +0,76%
Petróleo
Os preços do petróleo operam em alta hoje, impulsionados pelo fechamento de um importante oleoduto do Canadá para os EUA interrompendo o fornecimento. Contudo, os preços permaneceram perto dos mínimas de dezembro de 2021 devido a preocupações com a desaceleração do crescimento da demanda pela commodity.
Petróleo WTI, +0,66%, a US$ 71,93 o barril
Petróleo Brent, +0,70%, a US$ 76,69 o barril
Agenda
Nos EUA, o destaque fica para o índice de preços ao produtor nesta manhã. O consenso Refinitv aponta para uma alta mensal de 0,2%.
Por aqui, no Brasil, no âmbito político, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deverá antecipar o anúncio dos primeiros nomes a compor seu ministério em conversa com a imprensa, nesta manhã, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). No campo econômico, as atenções estão voltadas para a divulgação da inflação de novembro medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor). O consenso Refinitiv prevê alta de 0,53% na comparação mensal, desacelerando em relação ao desempenho de outubro – quando o IPCA avançou 0,59%, interrompendo uma sequência de três meses de inflação.
Redação ICL Economia
Com informações das agências