Os índices futuros dos EUA e os mercados europeus operam em baixa nesta manhã de terça-feira (24) com o presidente Joe Biden em viagem à Ásia, onde está costurando parcerias comerciais com líderes locais. Isso porque o movimento tem por objetivo diminuir a esfera de influência da China – segunda maior potência comercial do planeta. Até agora, uma dúzia de líderes endossaram o Indo-Pacific Economic Framework.
Os futuros das bolsas americanas dão indícios de mais uma semana volátil. Após sólido avanço desta segunda-feira (23), há queda nesta manhã. Os investidores estão aguardando os dados de vendas de novas casas e um discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na cúpula do Centro Nacional para o Desenvolvimento de Empresas Indígenas Americanas nesta terça-feira.
Brasil
A bolsa brasileira operou em alta durante todo o pregão desta segunda-feira (23). O movimento foi reflexo do otimismo no exterior e pelas ações de empresas ligadas a commodities. O Ibovespa subiu 1,71%, aos 110.345 pontos, após oscilar entre 108.499 e 110.679 pontos. O volume financeiro foi de R$ 25,8 bilhões. Já a moeda americana perdeu valor perante ao real devido à possibilidade de o governo chinês anunciar novos estímulos para recuperar sua economia após a série de lockdowns por causa da pandemia. O dólar recuou 1,41%, fechando o dia cotado a R$ 4,805, após oscilar entre R$ 4,785 e R$ 4,850.
Europa
As bolsas europeias operam em queda nesta manhã, após a alta da véspera. Entre os dados econômicos de destaque, o relatório mensal de atividade mostrou aceleração das principais do continente, mas os números ficaram abaixo das expectativas.
FTSE 100 (Reino Unido), -0,65%
DAX (Alemanha), -1,16%
CAC 40 (França), -1,47%
FTSE MIB (Itália), -1,18%
Estados Unidos
Os índices futuros das bolsas americanas têm uma semana volátil. A queda em curso nesta manhã volta a ser explicada pelo temor da estagflação global, que tem afetado principalmente os setores de tecnologia.
Dow Jones Futuro (EUA), -1,02%
S&P 500 Futuro (EUA), -1,44%
Nasdaq Futuro (EUA), -2,03%
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam em forte baixa, puxados pela queda das ações de tecnologia. Investidores avaliam possível corte de tarifas dos EUA sobre produtos da China e medidas de estímulos por parte das autoridades chinesas. Mas a política de Covid Zero do dragão asiático parece já ter provocado danos difíceis de reparar. O JP Morgan prevê uma contração de 5,4% no PIB chinês para o segundo trimestre deste ano.
Shanghai SE (China), -2,41%
Nikkei (Japão), -0,94%
Hang Seng Index (Hong Kong), -1,75%
Kospi (Coreia do Sul), -1,57%
Petróleo
Os preços do petróleo recuaram com as preocupações sobre uma possível recessão e um consumo mais fraco superando a expectativa de oferta global apertada e uma recuperação na demanda de combustível na China.
Petróleo WTI, -0,33%, a US$ 109,82 o barril
Petróleo Brent, -0,46%, a US$ 112,90 o barril
Agenda
Nos EUA sai o PMI, além do Índice de Atividade Nacional Fed Chicago (abril); Índice Redbook, Venda de Casas Novas (abril), Índice de Manufatura Fed Richmond (maio), e Índice do Setor de Serviços Richmond (maio).
Por aqui no Brasil, sai IPCA-15 de maio, o consenso Refinitiv aponta para alta de 0,45% em relação a abril e alta de 12,03% na comparação com mesmo mês de 2021. A Câmara dos Deputados deve votar o projeto que limita a cobrança de ICMS sobre energia elétrica, combustíveis, telecomunicações e transportes.
Redação ICL Economia
Com informações das agências