Após uma segunda-feira de ganhos, índices futuros dos EUA e bolsas da Europa operam em queda nesta manhã (24)

Mercados da Ásia fecharam em forte baixa, com investidores avaliando possível corte de tarifas dos EUA sobre produtos da China
24 de maio de 2022

Os índices futuros dos EUA e os mercados europeus operam em baixa nesta manhã de terça-feira (24) com o presidente Joe Biden em viagem à Ásia, onde está costurando parcerias comerciais com líderes locais. Isso porque o movimento tem por objetivo diminuir a esfera de influência da China – segunda maior potência comercial do planeta. Até agora, uma dúzia de líderes endossaram o Indo-Pacific Economic Framework.

Os futuros das bolsas americanas dão indícios de mais uma semana volátil. Após sólido avanço desta segunda-feira (23), há queda nesta manhã. Os investidores estão aguardando os dados de vendas de novas casas e um discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na cúpula do Centro Nacional para o Desenvolvimento de Empresas Indígenas Americanas nesta terça-feira.

Brasil

A bolsa brasileira operou em alta durante todo o pregão desta segunda-feira (23). O movimento foi reflexo do otimismo no exterior e pelas ações de empresas ligadas a commodities. O Ibovespa subiu 1,71%, aos 110.345 pontos, após oscilar entre 108.499 e 110.679 pontos. O volume financeiro foi de R$ 25,8 bilhões. Já a moeda americana perdeu valor perante ao real devido à possibilidade de o governo chinês anunciar novos estímulos para recuperar sua economia após a série de lockdowns por causa da pandemia. O dólar recuou 1,41%, fechando o dia cotado a R$ 4,805, após oscilar entre R$ 4,785 e R$ 4,850.

Europa

As bolsas europeias operam em queda nesta manhã, após a alta da véspera. Entre os dados econômicos de destaque, o relatório mensal de atividade mostrou aceleração das principais do continente, mas os números ficaram abaixo das expectativas.

FTSE 100 (Reino Unido), -0,65%
DAX (Alemanha), -1,16%
CAC 40 (França), -1,47%
FTSE MIB (Itália), -1,18%

Estados Unidos

Os índices futuros das bolsas americanas têm uma semana volátil. A queda em curso nesta manhã volta a ser explicada pelo temor da estagflação global, que tem afetado principalmente os setores de tecnologia.

Dow Jones Futuro (EUA), -1,02%
S&P 500 Futuro (EUA), -1,44%
Nasdaq Futuro (EUA), -2,03%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam em forte baixa, puxados pela queda das ações de tecnologia. Investidores avaliam possível corte de tarifas dos EUA sobre produtos da China e medidas de estímulos por parte das autoridades chinesas. Mas a política de Covid Zero do dragão asiático parece já ter provocado danos difíceis de reparar. O JP Morgan prevê uma contração de 5,4% no PIB chinês para o segundo trimestre deste ano.

Shanghai SE (China), -2,41%
Nikkei (Japão), -0,94%
Hang Seng Index (Hong Kong), -1,75%
Kospi (Coreia do Sul), -1,57%

Petróleo

Os preços do petróleo recuaram com as preocupações sobre uma possível recessão e um consumo mais fraco superando a expectativa de oferta global apertada e uma recuperação na demanda de combustível na China.

Petróleo WTI, -0,33%, a US$ 109,82 o barril
Petróleo Brent, -0,46%, a US$ 112,90 o barril

Agenda

Nos EUA sai o PMI, além do Índice de Atividade Nacional Fed Chicago (abril); Índice Redbook, Venda de Casas Novas (abril), Índice de Manufatura Fed Richmond (maio), e Índice do Setor de Serviços Richmond (maio).

Por aqui no Brasil, sai IPCA-15 de maio, o consenso Refinitiv aponta para alta de 0,45% em relação a abril e alta de 12,03% na comparação com mesmo mês de 2021. A Câmara dos Deputados deve votar o projeto que limita a cobrança de ICMS sobre energia elétrica, combustíveis, telecomunicações e transportes.

Redação ICL Economia
Com informações das agências

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