Em dia de feriado da Independência nos Estados Unidos e com as bolsas de Wall Street fechadas, os índices futuros operam com baixa liquidez nesta manhã de terça-feira (4), enquanto a maioria das bolsas mundiais estão sem direção única. Amanhã (5), o Fomc (Comitê de Mercado Aberto, na tradução para o português) divulga a ata da última reunião, em que houve uma pausa no aumento das taxas de juros do país.
Os investidores estarão atentos aos sinais emitidos pelo documento a respeito do futuro da política monetária. Falas recentes de membros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) indicaram que novos reajustes devem ocorrer até o fim do ano. O tamanho da dose depende de como vão se comportar os indicadores usados pela autoridade monetária para balizar a política monetária.
Os mercados estão precificando atualmente uma probabilidade de 89,9% de um aumento de 25 pontos-base nas taxas de juros em julho, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.
Na Europa, as principais bolsas operam mistas, com os investidores cautelosos antes da divulgação de dados e do início da temporada de balanços do segundo trimestre.
Por sua vez, na Ásia-Pacifíco a maioria dos mercados também fechou mista na sessão de hoje, com investidores avaliando a pausa nas taxas de juros da Austrália.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão de segunda-feira (3) em alta, acompanhando o desempenho positivo dos mercados internacionais e com investidores de olho no debate sobre a reforma tributária, que deve ser votada na Câmara dos Deputados nos próximos dias. O principal índice da Bolsa brasileira subiu 1,34%, aos 119.673.
Segundo analistas do mercado financeiro, o movimento positivo veio na esteira da forte valorização das ações da Vale. Outras mineradoras e siderúrgicas também tiveram um dia positivo e ajudaram a empurrar o Ibovespa para cima.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar fechou em alta de 0,39% frente ao real, cotado a R$ 4,808 na compra e na venda.
Europa
As bolsas da Europa operam mistas nesta terça-feira, com os investidores cautelosos antes da divulgação de dados e do início da temporada de balanços do segundo trimestre.
Os números do comércio exterior alemão, divulgados nesta manhã, mostraram queda mensal de 0,1% nas exportações e aumento de 1,7% nas importações, elevando o saldo comercial da Alemanha para 14,4 bilhões de euros (US$ 15,7 bilhões).
FTSE 100 (Reino Unido), +0,05%
DAX (Alemanha), -0,06%
CAC 40 (França), +0,04%
FTSE MIB (Itália), +0,07%
STOXX 600, +0,19%
Estados Unidos
Devido ao feriado da Independência nos EUA, os índices futuros de Nova York recuam nesta manhã (4), com expectativas voltadas para divulgação da ata da última reunião do Fed amanhã (5).
Dow Jones Futuro (EUA), -0,09%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,08%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,13%
Ásia
As bolsas da Ásia-Pacífico fecharam mistas, com os investidores avaliando a decisão do Reserve Bank of Australia de manter suas taxas estáveis em 4,10% ao ano.
Como consequência da decisão, o S&P/ASX 200, da Austrália, subiu 0,45% para encerrar sua sessão em 7.279 pontos.
Outro destaque da região é o índice Nikkei, do Japão, que recuou de uma nova máxima de 33 anos registrada na segunda-feira, caindo 0,98%, para 33.422,53 pontos.
Shanghai SE (China), +0,04%
Nikkei (Japão), -0,98%
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,57%
Kospi (Coreia do Sul), -0,35%
ASX 200 (Austrália), +0,45%
Petróleo
Os preços do petróleo operam em alta, com investidores avaliando os problemas de oferta devido aos cortes em agosto pelos principais exportadores, Arábia Saudita e Rússia, contra dados econômicos que sugeriam uma fraca demanda por petróleo.
Petróleo WTI, +0,99%, a US$ 70,48 o barril
Petróleo Brent, +0,91%, a US$ 75,35 o barril
Agenda
Em dia de feriado da Independência nos Estados Unidos, a agenda internacional está esvaziada hoje.
Por aqui, no Brasil, no campo político, a partir das 8h30, a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado realiza audiências de confirmação dos novos diretores do Banco Central – Gabriel Galípolo, para o Departamento de Política Monetária; e Ailton Aquino, para o Departamento de Fiscalização. Na seara econômica, a agenda desta terça-feira traz a produção Industrial de maio. O consenso Refinitiv aponta um avanço mensal de 0,3% e de 1,1% em bases anuais.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
