Índices futuros operam no positivo em dia de divulgação da versão final do PIB dos EUA

Por aqui, os destaques são a divulgação do IGP-M de março, com consenso LSEG prevendo baixa de 0,22%, e a confiança dos serviços de março.
27 de março de 2024

Após três dias consecutivos de perdas, os índices futuros de Nova York operam no campo positivo, nesta manhã de quarta-feira (27), enquanto as bolsas mundiais se movimentam sem direção única. Hoje, os investidores se preparam para a divulgação da versão final do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no quarto trimestre.

Na Europa, as bolsas operam mistas, enquanto os investidores aguardam os novos dados econômicos na zona do euro.

Na Ásia, o iene atingiu seu nível mais baixo em relação ao dólar desde 1990, alimentando apostas de uma intervenção. Os formuladores de políticas monetárias estão ficando sem opções além de comprar a moeda para sustentá-la após o primeiro aumento da taxa de juros pelo Banco do Japão desde 2007 não ter alterado sua trajetória.

Por aqui, os destaques são a divulgação do IGP-M de março, com consenso LSEG prevendo baixa de 0,22%, e a confiança dos serviços de março.

Brasil

Com vários assuntos no radar dos investidores ontem (26), tanto no âmbito macro quanto no microeconômico, o Ibovespa acabou fechando o pregão com leve queda de 0,05%, aos 126.863 pontos.

Só para citar as principais divulgações, teve a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), indicando mais uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião de maio, e jogando dúvidas sobre o que acontecerá depois; o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, que veio mais baixo do que em fevereiro (0,36% ante 0,78%), mas mostrando uma pressão do grupo Alimentos e Bebidas; teve a Confiança da Indústria, que caiu 0,9 ponto em março; e, por fim, foi divulgado o Boletim Focus do Banco Central, mostrando que o mercado financeiro reduziu as projeções de inflação para este e o próximo ano e elevou a do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano.

O dólar, por sua vez, subiu 0,19% e terminou o dia cotado a R$ 4,9828 no mercado à vista.

Europa

As bolsas da Europa operam mistas, com os investidores avaliando os dados econômicos da região, como a inflação espanhola, que ficou em 3,2% em março, e os números da confiança do consumidor francês, que mostraram melhora cautelosa.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,31%

DAX (Alemanha): +0,18%

CAC 40 (França): -0,05%

FTSE MIB (Itália): +0,04%

STOXX 600: -0,09%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam com alta hoje, após fechamento no negativo na véspera, com investidores à espera dos comentários do diretor do Fed (Federal Reserve), Christopher Waller, na noite desta quarta-feira, em dia sem indicadores relevantes.

Dow Jones Futuro: +0,36%

S&P 500 Futuro: +0,34%

Nasdaq Futuro: +0,37%

Ásia

As bolsas da Ásia fecharam mistas. Os destaques por lá foram as bolsas chinesas, que fecharam pressionadas por ações de tecnologia, e o Nikkei, de Tóquio, que se favoreceu pela desvalorização do iene.

No âmbito macro, dados econômicos mostraram recuperação do lucro industrial chinês, que teve expansão anual de 10,2% no primeiro bimestre de 2024, depois de cair 2,3% em todo o ano passado.

Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,90%, a 40.762,73 pontos, após o iene atingir brevemente seu menor nível ante o dólar desde julho de 1990, fator que tende a sustentar ações de companhias exportadoras.

Shanghai SE (China), -1,26%

Nikkei (Japão): +0,90%

Hang Seng Index (Hong Kong): -1,36%

Kospi (Coreia do Sul): -0,07%

ASX 200 (Austrália): +0,51%

Petróleo

As cotações do petróleo operam em baixa pelo segundo dia seguido com aumento dos estoques de petróleo nos EUA.

Petróleo WTI, -0,88%, a US$ 80,90 o barril

Petróleo Brent, -0,86%, a US$ 85,51 o barril

Agenda

Agenda internacional esvaziada nesta quarta-feira (28).

Por aqui, no Brasil, no campo político, em entrevista à CNN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu ter encaminhado ao Congresso uma proposta de meta fiscal abaixo do superávit de 0,5% do PIB prometido para 2025. Na seara de indicadores, saem o IGP-M de março; consenso LSEG prevê baixa de 0,22%; e a confiança de serviços também de março.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg

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