Índices Futuros sobem à espera de indicador de inflação nos EUA. No Brasil, sai hoje a PNAD Contínua com a taxa de desemprego

O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal, que será divulgado hoje, é considerado o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para definir a taxa de juros.
30 de agosto de 2024

Os índices futuros, nesta sessão desta sexta-feira (30), mostram ganhos no pré-mercado americano com investidores aguardando a divulgação do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) às 9h30 (horário de Brasília), considerado o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). O consenso LSEG prevê alta mensal de 0,05% para os gastos mensais e 0,02% para o rendimento pessoal.

Além dos dados da inflação do PCE, o grande foco para os mercados serão os números de emprego dos EUA na próxima semana. Os números da folha de pagamento não agrícola (payroll) em 6 de setembro serão examinados em busca de pistas sobre a reunião do Fed em setembro.

Estados Unidos

Na semana, o S&P 500 e o Nasdaq estão a caminho de perdas de 0,8% e 2%, respectivamente — a primeira semana de queda em três para ambos os índices. O Dow está a caminho de sua terceira semana positiva, subindo 0,4% no período.

Dow Jones Futuro: +0,19%
S&P 500 Futuro: +0,41%
Nasdaq Futuro: +0,65%

Brasil

Ibovespa fechou com baixa de 0,95%, nesta quinta-feira (29), aos 136.041,35 pontos, uma perda de 1.302,61 pontos. De modo geral, o dia foi de ajustes na Bolsa brasileira, depois de uma série de recordes nos últimos dias. Ou seja, tudo dentro do jogo.

Ásia-Pacífico

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta generalizada depois que dados econômicos dos EUA acalmaram os temores de recessão, enquanto investidores também avaliaram uma série de dados do Japão.

A taxa de inflação na capital do Japão, Tóquio, subiu para 2,6% em agosto, ante 2,2% em julho, atingindo o nível mais alto desde março. Números mais fortes de inflação oferecem ao Banco do Japão (BOJ) mais espaço para apertar sua política monetária.

Shanghai SE (China), +0,68%
Nikkei (Japão): +0,74%
Hang Seng Index (Hong Kong): +1,14%
ASX 200 (Austrália): +0,58%

Europa

Os mercados europeus caminham para quarta semana de ganhos, impulsionadas pela perspectiva de taxas de juros mais baixas depois que a inflação em algumas das maiores economias da região diminuiu ainda mais.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,33%
DAX (Alemanha): +0,10%
CAC 40 (França): +0,49%
FTSE MIB (Itália): +0,64%
STOXX 600: +0,33%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em alta, com os investidores avaliando as preocupações com a oferta no Oriente Médio em relação aos sinais de demanda enfraquecida. Ambos os contratos fecharam com alta de mais de US$ 1 na quinta-feira, motivados por preocupações com o fornecimento de petróleo.

Petróleo WTI, +0,63%, a US$ 76,38 o barril
Petróleo Brent, +0,60%, a US$ 80,42 o barril

Agenda

No Brasil, hoje saem os dados da dívida líquida/PIB, balanço orçamentário e a PNAD Contínua com a taxa de desemprego.

Com informações do InfoMoney

 

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