Medidas chinesas refletem na alta do preço das commodities no mercado global

Medidas chinesas fizeram com que os preços dos bens voltassem a subir, sendo bem recebidas pelos mercados.
18 de março de 2022

Apesar de a guerra ter reforçado a tendência de desaceleração da economia global, a proposta de estímulos da China colaborou para que os preços das “commodities”, no mercado internacional, voltassem a subir, o que pode beneficiar as exportações brasileiras.

A China vem na contramão das principais economias globais e, dentre as propostas de estímulos apresentados, está o corte na taxa básica de juros chinesa. Os estímulos visam à contenção dos impactos causados pelo aumento dos casos de Covid no País. As recentes medidas fizeram com que os preços dos bens voltassem a subir, sendo bem recebidas pelos mercados.

O movimento de alta nos preços internacionais das commodities, junto ao avanço das bolsas globais, fizeram com que o mais famoso índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, fechasse a quinta (17) com 1,77% de alta, alcançando 113.077 pontos.

Com a alta das commodities, o Brasil não terá que aumentar muito o volume das exportações para renovar o recorde na balança comercial, vendendo seus principais produtos ao exterior a cotações mais altas e, assim, gerando superávit.

Ainda que o Brasil também tenha que pagar mais caro a partir de agora pelos produtos que traz do exterior, a avaliação de alguns analistas de mercado é de que o saldo final será positivo, já que o País exporta mais do que importa. Mais de 70% das exportações brasileiras são commodities.

Além de refletir a elevação do preço das commodities, a alta do índice Ibovespa foi também impulsionada por empresas ligadas ao petróleo e siderurgia. Já o destaque negativo ficou com a construtora MRV, não somente para o seu resultado ter ficado aquém do que se esperava, mas também devido à sensibilidade do setor a movimentos na taxa de juros.

Redação ICL Economia

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