O mercado financeiro repercutiu, nesta quinta-feira (9), a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, de baixar a taxa básica de juros em nível menor, de 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano.
O que pegou mesmo foi o fato de o colegiado ter deixado o futuro “no escuro”. Isso porque o comunicado divulgado com a decisão não sinaliza quais serão os próximos passos, causando estranheza nos agentes sobre o futuro da política monetária.
A reação fez com que o Ibovespa terminasse o pregão de hoje com baixa de 1%, aos 128.188 pontos.
Agora, o mercado espera a ata da reunião na próxima semana para verificar se haverá pistas sobre a trajetória da política monetária brasileira.
Além disso, os agentes repercutiram a temporada de balanços, que segue quente, e as medidas anunciadas pelo governo para ajudar o Rio Grande do Sul.
Já o dólar à vista ganhou força e fechou o dia a R$ 5,1428, com alta de 1,01%.
Destaques do Ibovespa
O destaque positivo do Ibovespa hoje foi a Rede D’Or, que faturou com a boa reação ao anúncio de uma parceria com o Bradesco Seguros para a criação de uma nova rede de hospitais. Os papéis da empresa subiram 2,64%.
Do outro lado, a Ultrapar (UGPA3) liderou as perdas, com baixa de 6,49%, após o Santander rebaixar a recomendação de compra para neutra e cortar o preço-alvo de R$ 34 para R$ 30.
Mercado externo
As bolsas de Nova York terminaram a sessão em alta, com os dados dos pedidos de seguro-desemprego, que somaram 231.000 com ajuste sazonal na semana encerrada em 4 de maio. Esse foi um aumento de 22.000 em relação ao período anterior e superior à estimativa do Dow Jones, de 214.000.
Com mais um dado mostrando desaquecimento do mercado de trabalho norte-americano, cresceram as esperanças de um possível corte dos juros pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA).
O S&P 500 subiu 0,51%, aos 5.214,08 pontos; o Dow Jones; +0,85%, aos 39.387,76 pontos; e o Nasdaq, +0,27%, aos 16.346,26 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias