Do total a ser pago, R$ 5,734 bilhões serão destinados ao governo federal, maior acionista da estatal.
Com o resultado, a empresa reverteu o prejuízo de R$ 2,6 bilhões registrado no segundo trimestre.
“Está no nosso estatuto que nós temos que distribuir 45% [do lucro]. Isso não pode ter dúvida", disse a presidente da estatal.
No primeiro semestre, já foram arrecadados R$ 35,4 bilhões dessas fontes.
Segundo a Petrobras, os números negativos foram impactados, principalmente, pela variação cambial do período e por um acordo bilionário firmado com o governo federal para quitação de dívidas.
Durante a última reunião do Conselho de Administração, ocorrida em 19 de abril, o colegiado observou que a capacidade de financiamento dos projetos da Petrobras aumentou de 65% para 85%, devido ao incremento no preço do barril de petróleo.
Em reunião, o conselho não se opôs à proposta da diretoria de pagar os dividendos extraordinários em 50%.
Na sexta-feira, o presidente Lula teria concordado com a distribuição dos dividendos, o que trouxe alívio à equipe econômica.
Segundo o ministro da Fazenda, tema sobre o pagamento aos acionistas "está bem encaminhado". Ele também disse que não é da "alçada" dele qualquer decisão sobre a permanência de Jean Paul Prates à frente da companhia.
“Não acho que deva haver nenhum tratamento dissonante ao que a regra já prevê", disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.