Grupos “alimentos e bebidas” e “habitação” foram os principais pontos de descompressão inflacionária para praticamente todos os estratos de renda.
Para 2025, mediana das projeções de analistas também aponta para altas da inflação, do câmbio e da Selic.
O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, disse que o diagnóstico é de ser necessário diferenciar o reajuste do BPC da correção do valor da aposentadoria.
No Brasil, o IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Comércio. O consenso LSEG prevê alta de 0,5% na base mensal e de 4,2% na base anual.
O ministro da Fazenda também afirmou que a inflação no Brasil está relacionada com o clima, e não deve ser combatida com alta dos juros.
Por aqui, o destaque da agenda de indicadores de hoje é a Pesquisa Mensal de Serviços, que será divulgada pelo IBGE.
O resultado foi influenciado pela queda em Habitação (-0,51%), após redução nos preços da energia elétrica residencial (-2,77%), e Alimentação e bebidas (-0,44%), com a segunda queda consecutiva da alimentação no domicílio (-0,73%).
Para 2025, a mediana do mercado manteve a projeção de inflação, do câmbio, mas também elevou a da Selic e do PIB.
Por aqui, nesta segunda-feira (9) as atenções se voltam para o Relatório Focus do Banco Central, que pode trazer alterações sobre as expectativas para indicadores no Brasil.
Segundo economista do ICL, veículos de comunicação e mercado financeiro usam medo da inflação para defender juros mais altos.