Por aqui, o destaque são os dados da Pnad Contínua do IBGE.
Se confirmado, será o primeiro estouro da meta desde 2022, e obrigará o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a escrever uma carta para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando as razões do estouro.
Ministro da Fazenda, porém, ressaltou que “no acumulado do ano, nós estamos entendendo que a inflação deve ficar dentro da meta".
No ano, o índice acumula alta de 3,71% e, nos últimos 12 meses, a variação foi de 4,47%, acima dos 4,12% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2023, a taxa havia sido de 0,21%.
Companhias não financeiras preveem que o IPCA terminará o ano em 4,2%, abaixo do teto da meta, de 4,5%.
Mediana das projeções também aponta avanço de 3,96% para 3,99% na inflação de 2025.
86,3% das 12.145 negociações analisadas no ano conquistaram reajustes com ganhos acima da variação do INPC.
Escalada nos preços foi mais significativa para as famílias de renda mais baixa, refletindo as altas dos alimentos e da energia elétrica.
Para 2025, mediana dos analistas reduz projeção de inflação, mas eleva dólar e Selic.
A inflação na Argentina tem desacelerado desde que o anarcocapitalista assumiu o governo, em dezembro de 2023. Porém, a um preço muito alto para a população do país.