Montante representa cerca de 65% do lucro do fundo em 2023 (R$ 23,4 bilhões). Caixa distribuirá os valores nas contas dos cotistas até o fim deste mês.
Em 2023, o FGTS registrou um lucro recorde de R$ 23,4 bilhões, quase o dobro do obtido em 2022 (R$ 12,1 bilhões).
Em 2023 e 2022, 99% do lucro foi distribuído aos cotistas. Em 2021, 96% do resultado positivo foi partilhado.
O conselho curador do FGTS decidiu fazer a distribuição entre as contas dos trabalhadores vinculadas ao fundo, ativas ou inativas, e que tinham saldo até dezembro de 2022. Saque, no entanto, continua restrito às situações previstas em lei.
O pagamento do FGTS é referente ao lucro de 2022, que caiu 3,7% em relação ao exercício anterior. A distribuição do pagamento do FGTS é feita pela Caixa, que administra o fundo e o valor depende do que o cotista tinha na conta em 2022.
De acordo com a decisão, nos anos em que a remuneração do fundo não alcançar o valor da inflação, caberá ao Conselho Curador do Fundo determinar a forma de compensação.
No entanto, a solução proposta não contempla o pagamento dos valores retroativos. Julgamento ocorreria ontem (4), mas foi adiado.
Por enquanto, o placar está três a zero a favor de que a remuneração atual do fundo seja, no mínimo, igual ao rendimento da poupança. Projeção da AGU aponta que o gasto da União pode ser elevado em R$ 8,6 bilhões nos próximos quatro anos, caso a Corte decida que a remuneração do fundo não pode ser menor que a da poupança.
Medida é direcionada às pessoas que contrataram empréstimo consignado utilizando o saque-aniversário da conta do FGTS como garantia para "corrigir uma distorção, uma injustiça contra o trabalhador"
Empréstimos por meio do aplicativo Caixa Tem resultaram em inadimplência acima de 80%, gerando prejuízos tanto para o FGTS quanto para o banco estatal