"Tem viés. [...] Então temos que corrigir isso para que nós tenhamos uma sociedade melhor. E isso vale para tudo", disse o ministro da Fazenda, durante participação em evento em São Paulo.
Na avaliação do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a maior punição para o Banco Central seria perder a credibilidade.
No Brasil, a agenda de indicadores de hoje tem como destaques o Boletim Focus e o IGP-DI.
Já o dólar comercial caiu pelo terceiro dia seguido, agora a -0,46%, a R$ 5,46, reforçando o período positivo dos mercados.
Para a economista e apresentadora do programa ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna, quem lê o título e não lê o resto, ficará com a impressão de que a culpa do desequilíbrio das contas públicas do governo está no pagamento de benefícios sociais.
O grande desafio será a identificação e a nominação desses agentes especulativos. E o trabalho do MP das Contas será um divisor de águas.
Levantamento da Austin Rating mostra que o real é a quinta moeda que mais se enfraqueceu no mundo. Deborah Magagna, apresentadora do ICL Mercado e Investimentos, explica que, no Brasil, alta da moeda é fruto de um movimento especulativo do mercado.
"A minha análise é que o câmbio vai acomodar, diante de tudo que estamos fazendo e entregando", disse Haddad.
Para Paulo Gala, da FGV, "o mercado está comprando dólares e enviando recursos para fora do Brasil, o que começa a ter consequências concretas, como o aumento da inflação e a possibilidade de o Banco Central não cortar mais os juros".
Valorização de títulos americanos e futuro presidente do BC ajudam a elevar o dólar, avaliam especialistas. Economista Paulo Nogueira Batista Jr. diz que críticas de Lula estão corretas.