Mandatário argentino ultraliberal enviou um pacotaço ao Congresso, que lhe dá plenos poderes. É muito difícil que a medida passe. No entanto, a economia já sente os sintomas da posse dele e, se a economia lá vai mal, isso é ruim para o Brasil e toda a região.
Para 2023, a projeção do IPCA caiu para 4,46% e, para o ano que vem, foi a 3,91%. Mercado também projeta Selic em 9% ao ano no fim de 2024.
Desde o anúncio das 300 medidas que visam "abrir" a economia argentina, dentro da proposta de Estado mínimo, milhares de argentinos foram às ruas protestar.
Na comparação interanual, a economia cresceu 2,4% em outubro e 2,0% no trimestre móvel findo em outubro.
Economistas de correntes divergentes explicam o que pode ocorrer
É a primeira vez, desde junho de 2022, que os analistas veem a inflação medida pelo IPCA deste ano abaixo de 4,5%.
Desde a chegada de Milei ao poder, remarcações de preços nos supermercados dispararam. FMI classificou medidas anunciadas como "audaciosas". Muitos argentinos temem período de dificuldades e desafios sociais sem precedentes.
Quando a comparação é feita com o mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 2,0%, impactado pelos resultados positivos dos três grandes setores: serviços, agropecuária e indústria.
O déficit em transações correntes nos doze meses encerrados em outubro de 2023 somou US$34,0 bilhões (1,62% do PIB), ante US$39,6 bilhões (1,91% do PIB).
Safra recorde de soja e queda nas importações puxaram resultado.