O ministro da Fazenda também defendeu que esses eventos climáticos devem ser tratados de "forma segregada" em relação ao arcabouço fiscal, citando como exemplo os incêndios pelo país.
Para 2025, o Procuradoria-Geral da Fazenda Naciona estima que vai conseguir R$ 52 bilhões com todos os modelos de transação tributária. Para este ano, a conta é de R$ 39 bilhões.
Proposta inclui um dispositivo que permite o governo usar o dinheiro não sacado por brasileiros no sistema financeiro para compensar parte da manutenção da desoneração. A autoridade monetária é contrária à medida.
"Pode ser que venha uma pressão adicional de Previdência e que exija um bloqueio adicional. Não me parece, neste momento, que vai ocorrer uma pressão dos níveis que observamos no bimestre passado, mas vamos observar”, afirmou Rogério Ceron.
Houve uma melhora em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o déficit foi de R$ 35,9 bilhões.
Só a Previdência Social terá um aumento de R$ 71,1 bilhões em 2025 e puxará a alta de R$ 132,2 bilhões das despesas obrigatórias no Orçamento do ano que vem.
No acumulado em 12 meses valor chega a R$ 257,7 bilhões.
Detalhamento das áreas atingidas foi anunciado ontem (28) pela equipe econômica. Governo tem até esta 6ª feira (30) para entregar Orçamento de 2025.
Segundo o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social), que cuida do Bolsa Família, com a inflação sob controle, o valor médio pago às famílias (R$ 681,09 por mês) mantém o poder de compra dos beneficiários.
Após três meses de intensa negociação, o projeto foi aprovado com medidas para compensar a perda de caixa do governo com a manutenção do benefício a empresas e pequenos municípios.