"Não se pode negar que o Brasil está gastando menos do que deveria ao obedecer uma austeridade fiscal a qualquer custo", aponta estudo.
No primeiro semestre, já foram arrecadados R$ 35,4 bilhões dessas fontes.
Os ministérios da Saúde e das Cidades serão os mais afetados, com reduções de R$ 4,4 bilhões e R$ 2,1 bilhões, respectivamente.
Ideia do governo é remanejar recursos para que as obras federais não sejam paralisadas pela necessidade de contingenciamento de R$ 4,5 bilhões.
Estão na mira do órgão pelo menos 800 mil auxílios-doença até o final deste ano.
A medida é necessária para que o governo consiga cumprir a meta fiscal prevista no arcabouço fiscal. Montante é de R$ 15 bilhões.
Rui Costa disse que todos os 39 ministérios devem ser afetados, mas pastas de Saúde e Educação devem ser poupadas, além daquelas com orçamento menor.
Dívida do setor público consolidado registrou alta de 1,1 ponto percentual do PIB no último mês, passando de 76,7% do PIB, em abril deste ano, para 77,8% do PIB em maio.
Em junho, o Tesouro Nacional e o Banco Central ficou superavitários em R$ 6,1 bilhões, enquanto a Previdência Social apresentou déficit primário de R$ 44,9 bilhões.
Do total anunciado, R$ 11,2 bilhões se referem a bloqueio e R$ 3,8 bilhões de contingenciamento.