O dólar conseguiu recuperar o fôlego e fechou a R$ 5,1923, com avanço de 1,51% no mercado à vista. Em abril, a moeda norte-americana teve alta de 3,53%. Este foi o pior mês para o real desde agosto de 2023.
Afirmação foi feita pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Em discurso alinhado com o do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Rogério Ceron disse que a situação fiscal do Brasil não “possui gordura” para acomodar a ampliação ou novas renúncias fiscais que não venham acompanhadas de medidas de compensação.
Carlos Fávaro ainda confirmou que os produtores rurais do país poderão contar, em breve, com novas linhas de crédito, uma delas concedida via BNDES.
Houve mudança apenas para a taxa básica de juros, a Selic, de 2026.
Apesar da alta, a população desocupada permanece 8,6% abaixo do contingente registrado no mesmo trimestre móvel de 2023.
No domingo, a varejista anunciou que havia entrado com um pedido para o reperfilamento de dívidas financeiras estimadas em R$ 4,1 bilhões. Os dois principais credores da varejista são o Bradesco e o Banco do Brasil.
O déficit do mês aconteceu apesar de um aumento na arrecadação federal, que somou um recorde histórico para o período de R$ 190,5 bilhões. Resultado foi influenciado pelo pagamento de precatórios.
Por aqui, o mercado de trabalho é destaque, com a divulgação da taxa de desemprego pelo IBGE. O consenso LSEG prevê taxa de 8,1%.
O dólar terminou a sessão próximo da estabilidade, com recuo de 0,02%, a R$ 5,1153 no mercado à vista.