Segundo o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que o Executivo não se coloca contra a proposta e defende a autonomia financeira e orçamentária da instituição, mas discorda da transformação do BC em empresa pública.
A pesquisa divulgada nesta quarta-feira (10) também indica uma melhora na percepção sobre a economia entre os que ganham até 2 salários mínimos. Pesquisa mostra que aprovação e reprovação do presidente se descolou.
A previsão é que a PEC retorne à pauta na semana que vem. Se for aprovada pela CCJ, ainda terá de passar pelo plenário principal do Senado.
"Eu tenho mais de 50 anos de jornalismo e eu nunca vi um presidente de Banco Central tão irresponsável quanto o Roberto Campos Neto", disse o jornalista e comentarista do ICL Noticías.
Em entrevista à Rádio O Tempo nesta sexta-feira (28), o petista cobrou do BC que investiga as recentes altas do dólar. “Por que o dólar está subindo? Porque tem especulação", criticou.
Seguindo narrativas que seriam alimentadas pelo presidente do BC, o mercado eleva as projeções de inflação no Boletim Focus e dá ao Banco Central argumentos para a alta dos juros, favorecendo o rentismo e o próprio mercado.
Em comentário discreto sobre a decisão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil vai seguir crescendo e que o governo vai superar “qualquer que seja” a decisão do Banco Central sobre juros.
Furtado propõe aumento do recolhimento da parcela dos depósitos que os bancos devem manter no BC, o chamado “compulsório”.
"Só temos uma coisa desajustada neste país: é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Presidente que tem lado político, que trabalha para prejudicar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está", declarou Lula.
Enquanto elevou as projeções de inflação e câmbio para este ano, mercado reduziu as do PIB e agora aposta que a Selic permanecerá como está.