O consenso LSEG prevê alta mensal de 0,82% e de 4,52% na base anual do indicador que é considerado a prévia de inflação no Brasil, que será divulgada às 9h pelo IBGE.
Apesar da queda gradual dos juros e do nível de endividamento, ambos permanecem elevados e exercendo fortes limitações na situação financeira das famílias, que é refletida na percepção pessimista dos consumidores.
Apesar do controle da inflação e da resiliência do mercado de trabalho, os juros e o endividamento elevados continuam a exercer pressão sobre a situação financeira e o consumo das famílias.
A sondagem da FGV/Ibre aponta que a melhora das perspectivas ocorre principalmente nas famílias de menor poder aquisitivo, que voltam a enxergar a possibilidade de melhora no mercado de trabalho e continuidade de queda da inflação em 2024.
Pesquisa mostra queda intensa na confiança dos consumidores de classes de renda baixa, recuperação das faixas intermediárias e estabilidade na classe mais alta.
Entre os quesitos que compõem o Índice de Confiança do Consumidor, o que mede o otimismo em relação à situação econômica futura foi o que mais influenciou a piora.
Em setembro, a acomodação da confiança foi influenciada pela combinação entre melhora da percepção em relação à situação atual e calibragem na tendência de alta das expectativas para o futuro
Já para o consumidor mais rico, perspectiva de queda na taxa de juros, que impacta mais a compra de itens mais caros, contribui para a melhora do humor.
Economista da FGV destaca queda na inflação, recuperação dos salários e Desenrola Brasil como fatores que contribuíram para a melhora das expectativas entre os consumidores
No mês, indicador subiu 2,7 pontos, para 88,0 pontos. Porém, em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 0,3 ponto, para 87,3 pontos