Nas negociações do dia, o dólar encerrou com queda de 0,17%, a R$ 4,8879.
Projeção do consenso LSEG aponta para a criação de 180 mil vagas formais no mês passado e taxa de desemprego de 3,8%.
Após o encontro, que ocorreu nesta terça-feira (31), no Palácio do Planalto, Alexandre Padilha e outras lideranças disseram que mudar a proposta de déficit zero no ano que vem não esteve na mesa. "Dedicação do governo é elevar arrecadação", disse Padilha.
Na Super Quarta (1º), serão anunciadas decisões sobre os juros nos EUA e no Brasil. Por lá, a maioria dos agentes do mercado espera pela manutenção da taxa de juros em 5,5% ao ano, enquanto por aqui a expectativa é de corte de 0,50 p.p. na taxa Selic.
Rogério Ceron disse, nesta sexta-feira (27), que pressões não contabilizadas devem elevar déficit entre R$ 80 bi a R$ 85 bi em 2023.
Todas as dívidas estão inscritas na dívida ativa da União (créditos públicos devidos por pessoas físicas e jurídicas), e que não foram pagos. Contencioso judicial do Estado ultrapassa, hoje, os R$ 5 trilhões.
Na opinião de André Campedelli, não importam todos os acenos já feitos pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao mercado. "O chamado 'mercado' parece nunca estar completamente satisfeito com o governo", diz.
No geral, a proposta orçamentária prevê receitas e despesas de R$ 2,2 trilhões e, portanto, déficit fiscal zero. Veja quais ministérios mais vão ganhar e quais mais vão perder recursos.
Somente com as mudanças no voto de qualidade do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), espécie de tribunal da Receita Federal, o governo pretende arrecadar R$ 54,7 bilhões. Projeto foi aprovado ontem (30) pelo Senado e segue agora para sanção do presidente Lula.
Segundo o ministro da Fazenda, no projeto consta que as receitas primárias são iguais às despesas primárias, o que pressupõe resultado zero nas contas do governo, ou seja, sem déficit e nem superávit