Os juros altos, pontuou o presidente, "encarecem o crédito e limitam a atividade econômica”, impedindo o Brasil de alcançar uma curva de crescimento sustentável.
Para a inflação oficial, medida pelo IPCA, os economistas consultados pelo BC elevaram a projeção para 2024 de 3,98% para 4%. As estimativas para 2025 subiram levemente de 3,85% para 3,87% e as de 2026 foram mantidas em 3,60%.
Seguindo narrativas que seriam alimentadas pelo presidente do BC, o mercado eleva as projeções de inflação no Boletim Focus e dá ao Banco Central argumentos para a alta dos juros, favorecendo o rentismo e o próprio mercado.
Por aqui, dados da dívida pública e entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao UOL também estão na agenda.
O dólar comercial encerrou o dia com alta de 1,16%, cotado a R$ 5,45.
O dólar comercial recuou hoje 0,92%, a R$ 5,39.
Por aqui, a agenda desta sexta tem como destaque os dados de arrecadação federal às 10h30.
O dólar fechou com alta de 0,11%, cotado a R$ 5,45. A moeda norte-americana chegou à quinta alta seguida diante do real.
Em comentário discreto sobre a decisão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil vai seguir crescendo e que o governo vai superar “qualquer que seja” a decisão do Banco Central sobre juros.
Furtado propõe aumento do recolhimento da parcela dos depósitos que os bancos devem manter no BC, o chamado “compulsório”.