Para a inflação oficial, medida pelo IPCA, os economistas consultados pelo BC elevaram a projeção para 2024 de 3,98% para 4%. As estimativas para 2025 subiram levemente de 3,85% para 3,87% e as de 2026 foram mantidas em 3,60%.
"Eu já disse em 2008. Quem não lembra a quantidade de empresa que quebrou? As pessoas acharam que era importante ganhar dinheiro apostando no fortalecimento do dólar e no enfraquecimento do real e quebraram a cara", disse Lula.
Embora a expectativa seja de aumento no nível dos investimentos em relação a 2023, um cenário mais incerto com a decisão do Copom e o real mais desvalorizado fazem com que o empresariado fique mais cauteloso, segundo economista do FGV Ibre.
Deborah Magagna criticou título de reportagem da Folha de S.Paulo, que atrela a alta da moeda norte-americana, ontem (20), às críticas do presidente sobre a decisão do Copom de interromper o ciclo de cortes da taxa Selic.
Analistas também reduziram previsão de redução na taxa básica de juros, a Selic.
Incerteza compromete visibilidade de cenários, diz Campos Neto.
"Tem muita coisa que está fazendo com que o mundo esteja atento ao que está acontecendo nos Estados Unidos e o dólar está se valorizando frente às demais moedas", disse o ministro da Fazenda, que está nos EUA para participar de uma série de reuniões.
Analistas consultados para o relatório do Banco Central reduziram a estimativa de inflação de 3,76% para 3,71% este ano. Ao mesmo tempo, elevaram a projeção de crescimento da economia de 1,90% para 1,95%.
A moeda norte-americana zerou as perdas da semana e terminou o dia a R$ 5,0784, com alta de 1,41% no mercado à vista.
Essa é a primeira intervenção indireta do Banco Central no mercado de câmbio durante a gestão do governo Lula 3. Ontem (1º), o dólar ultrapassou a barreira dos R$ 5 e essa é uma ferramenta que o BC pode utilizar.