Embora a expectativa seja de aumento no nível dos investimentos em relação a 2023, um cenário mais incerto com a decisão do Copom e o real mais desvalorizado fazem com que o empresariado fique mais cauteloso, segundo economista do FGV Ibre.
Os membros do colegiado afirmaram que "o cenário prospectivo de inflação se tornou mais desafiador", e por isso reafirmaram, unanimente, que devem perseguir a reancoragem das expectativas para o IPCA de 2024 e 2025.
No relatório divulgado na manhã desta segunda-feira (24) pelo BC, os agentes elevaram a inflação medida pelo IPCA de 3,96% para 3,98% este ano, e de 3,80% para 3,85% para 2025. No caso deste ano, foi a sétima alta seguida projetada pelos analistas.
Na avaliação do economista e fundador do ICL, mercado financeiro vem especulando com o dólar com o objetivo de interferir na escolha do futuro presidente do Banco Central.
“Quanto mais a gente pagar de juros, menos dinheiro a gente tem para investir”, disse o presidente ao criticar o Banco Central, o mercado e a desigualdade brasileira.
Comunicado cita "ambiente externo adverso, em função da incerteza elevada e persistente sobre a flexibilização da política monetária nos Estados Unidos" e cita cenário de inflação no Brasil.
Especialistas esperam que o anúncio de hoje seja fruto de uma decisão consensual, com unanimidade de votos, a fim de reduzir os ruídos gerados na última reunião, em que houve cisão de votos.
Outro destaque de hoje por aqui é a posse de Magda Chambriard como presidente da Petrobras, em evento no Rio de Janeiro, a partir das 15h30.
Texto cita notícia do portal e alerta para "aumento dos indícios de que pode estar havendo manipulação de índices macroeconômicos".
Enquanto elevou as projeções de inflação e câmbio para este ano, mercado reduziu as do PIB e agora aposta que a Selic permanecerá como está.