No entanto, o setor se manteve otimista em relação à demanda dos próximos meses.
A alta da confiança ocorreu tanto nas expectativas em relação aos próximos meses quanto nas avaliações sobre o momento atual.
Estudo do Instituto Ipsos revela avanço significativo no Índice de Confiança do Consumidor brasileiro, impulsionado por perspectivas otimistas e fatores econômicos.
Em médias móveis trimestrais, o índice subiu pelo terceiro mês consecutivo, agora em 0,4 ponto, para 89,8 pontos.
"É cedo para esperar um ciclo de quedas no setor que enfrenta um ambiente macroeconômico de manutenção da queda na taxa de juros e bons resultados no mercado de trabalho. Ainda assim, não está evidente que a melhora nos fatores econômicos já tenha impactado a confiança dos empresários.”, avaliou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.
O resultado sinaliza uma acomodação após um período de melhora da demanda e normalização dos estoques.
O consenso LSEG prevê alta mensal de 0,82% e de 4,52% na base anual do indicador que é considerado a prévia de inflação no Brasil, que será divulgada às 9h pelo IBGE.
Houve melhora nos indicadores de demanda prevista e de tendência dos negócios.
Apesar da queda gradual dos juros e do nível de endividamento, ambos permanecem elevados e exercendo fortes limitações na situação financeira das famílias, que é refletida na percepção pessimista dos consumidores.
Índice alcançou maior nível desde outubro de 2022.