Os ministérios da Saúde e das Cidades serão os mais afetados, com reduções de R$ 4,4 bilhões e R$ 2,1 bilhões, respectivamente.
Rui Costa disse que todos os 39 ministérios devem ser afetados, mas pastas de Saúde e Educação devem ser poupadas, além daquelas com orçamento menor.
As contenções devem ser formalizadas no próximo dia 22 de julho, quando será divulgado o próximo relatório de avaliação do Orçamento deste ano.
Os juros altos, pontuou o presidente, "encarecem o crédito e limitam a atividade econômica”, impedindo o Brasil de alcançar uma curva de crescimento sustentável.
Conforme o órgão, cada beneficiário, militar inativo e pensionistas, custa para a União R$ 187,76 mil. Privilégios a militares começaram na gestão de Michel Temer e ganharam corpo no mandato de Bolsonaro.
Além da decisão do Copom, serão divulgados hoje por aqui os dados do IGP-DI de abril; as vendas no varejo de março; e a balança comercial de abril.
"É preciso fazer mais do que a gente tem feito a respeito de revisão das despesas", reconheceu o número 2 da Fazenda.
Proposta de LDO projeta que despesas com o pagamento dos benefícios da Previdência Social e da folha de servidores vão aumentar R$ 106,7 bilhões em 2025.
A diminuição da receita com o imposto, herança do governo Bolsonaro, ocorreu em um momento em que houve, ao mesmo tempo, corte de investimentos e aumento de gasto com pessoal por parte de alguns estados.
Orçamentos das pastas da Saúde, Educação e Desenvolvimento e Assistência Social no ano passado foi de R$ 578,13 milhões.