No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, as contas do governo registraram déficit primário de R$ 78,24 bilhões, informou o Tesouro Nacional, principalmente, devido à alta das despesas autorizada por meio da PEC da transição, aprovada no fim de 2022
Segundo o ministro da Fazenda, no projeto consta que as receitas primárias são iguais às despesas primárias, o que pressupõe resultado zero nas contas do governo, ou seja, sem déficit e nem superávit
Resultado primário ficou negativo em R$ 45,223 bilhões no mês passado
No acumulado do ano, o superávit foi R$ 2,2 bilhões, informa Tesouro
Apesar do déficit nas contas do Governo Central, o resultado veio melhor do que o esperado pelas instituições financeiras. Mesmo com rombo em março, o Governo Central acumula superávit primário de R$ 31,4 bilhões em 2023
Estimativa para inflação em 2023 aumenta para 5,31%
Ideia de dividir as metas para controle de despesas, com o objetivo de permitir um controle mais rigoroso ou um crescimento mais flexível de determinadas despesas, é visto com reservas por parte do governo
Em relatório divulgado hoje, BC também está pessimista em relação às contas externas. Para este ano, a autoridade monetária elevou de US$ 47 bilhões para US$ 60 bilhões sua projeção de déficit
BC elevou de 29% para 46% a probabilidade de o Brasil estourar a meta de inflação no ano que vem, principalmente devido à hipótese de retorno da tributação federal sobre os combustíveis
O Governo Central registrou déficit primário de R$ 39,213 bilhões. É o segundo maior déficit para o mês desde o início da série histórica, em 1997, só perdendo para maio de 2020