Sobre o outro veto do presidente Lula ao arcabouço, que limitava as possibilidades de o governo contingenciar investimentos, não houve acordo para derrubada.
Os economistas do ICL Deborah Magagna e André Campedelli avaliam o quanto a meta de zerar o déficit fiscal em 2024 ganhou relevância que não deveria ter nesse momento.
Na última terça-feira (7), a Comissão Mista de Orçamento da Câmara aprovou o relatório preliminar do deputado Danilo Forte (União-CE) sobre o projeto da LDO de 2024. Como previsto, não houve alteração da meta de zerar o déficit fiscal do ano que vem.
No documento, divulgado na manhã desta terça-feira, a autoridade monetária diz que o crescimento da "incerteza em torno da própria meta estabelecida para o resultado fiscal" levou "a um aumento do prêmio de risco".
Para professor da Unicamp, o déficit ser zero ou ser 0,5% não faz diferença alguma em termos de variação da dívida pública. O impacto seria muito pequeno
Perguntado sobre uma possível revisão da meta de déficit zero para 2024, após Lula admitir a possibilidade de não cumpri-la, Haddad disse que aguardará decisão do presidente
Para o economista David Deccache, a meta fiscal de déficit zero proposta pelo Ministério da Fazenda é 'inalcançável'
Por outro lado, o déficit primário do governo central caiu quase pela metade em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado
No País, quem tem renda média superior a 320 salários mínimo (R$ 422 mil mensais) paga uma alíquota efetiva de 5,43% de Imposto de renda. Já a classe média paga a alíquota de 11,25% de imposto de renda entre os que ganham 15 a 20 salários mínimos
Somente com as mudanças no voto de qualidade do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), espécie de tribunal da Receita Federal, o governo pretende arrecadar R$ 54,7 bilhões. Projeto foi aprovado ontem (30) pelo Senado e segue agora para sanção do presidente Lula.