Volume de isenções com o programa totalizou R$ 10,8 bilhões em 2022 e R$ 13,2 bilhões em 2023, segundo números da Fazenda.
Além da previsão de alta da economia, o país espera criar mais de 12 milhões de novos empregos urbanos, enquanto mantém a taxa de desemprego urbano em 5,5% e a inflação anual em 3%.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, assegurou ainda que o plano anunciado no último dia 22 não receberá aportes do BNDES.
Em entrevista ontem (22) ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o mandatário da Fazenda confirmou ter conversado com Lula sobre alternativas para tornar a meta de zerar o déficit viável, uma vez que alguns projetos de sua pasta foram desidratados pelo Congresso.
Limite para compensação tributária das empresas já está em vigor. Demais medidas, como reoneração gradual da folha de pagamentos, começa em abril.
Segundo o ministro da Fazenda, o chamado "gasto tributário", renúncia fiscal do governo em benefício de determinados setores, "subiu de cerca de 2% do PIB para 6% do PIB".
Os economistas do ICL Deborah Magagna e André Campedelli avaliam o quanto a meta de zerar o déficit fiscal em 2024 ganhou relevância que não deveria ter nesse momento.
O compromisso fiscal demasiado que Haddad possui é um tanto quanto exagerado. É uma visão mais ligada ao liberalismo.
Em entrevista na sexta-feira passada (27), presidente Lula disse que dificilmente governo conseguirá cumprir a meta, o que se contrapõe ao que vem sendo defendido por Fernando Haddad.
Perguntado sobre uma possível revisão da meta de déficit zero para 2024, após Lula admitir a possibilidade de não cumpri-la, Haddad disse que aguardará decisão do presidente