Decisão foi pautada por um racha evidente no colegiado: de um lado, diretores indicados pela gestão Lula, que votaram em um corte de 0,50 p.p.; de outro, os indicados durante o mandato de Bolsonaro, incluindo o presidente do BC, que votaram pelo corte de 0,25 p.p. na Selic.
O comunicado divulgado com a decisão de hoje traz um diferencial em relação aos anteriores: não traz o chamado forward guidance, ou seja, não dá pistas sobre o que vai acontecer nas próximas reuniões, deixando o futuro em aberto.
Diante das recentes mudanças nas metas fiscais do Brasil nos próximos anos e da conjuntura internacional, analistas esperam divergência na próxima reunião do colegiado.
Petista fez as declarações durante café da manhã com jornalistas ontem (23) de manhã, no Palácio do Planalto.
O imbróglio envolvendo a Petrobras, diante de rumores da saída do presidente Jean Paul Prates do cargo e o pagamento de dividendos extraordinários da companhia, devem mexer com a bolsa hoje, a exemplo de ontem.
Em evento promovido por um banco, o presidente do BC defendeu que a sabatina de seu sucessor seja feita este ano. Haddad disse que vai ouvir a autarquia para que a transição seja o mais tranquila possível.
Comunicado divulgado com a decisão diz que "ambiente externo segue volátil" e que "o cenário-base não se alterou substancialmente".
Para o economista do ICL, se BC já funciona como um "puxadinho" do mercado financeiro hoje, proposta de transformá-lo em empresa pública fará da instituição um "puxadão", com a predominância do pensamento ortodoxo da Faria Lima.
Essa foi a quinta redução seguida na Selic, que agora está no menor patamar desde março de 2022 (10,75%). Comunicado do colegiado fala em "serenidade" e "moderação" na condução da política monetária diante de cenário global desafiador.
Projeto envolve a Fazenda, o Tesouro Nacional e o Banco Central. Ideia é mudar a política cambial para atrair investimentos externos em projetos de transformação ecológica.