Brasil tem juro real de 7,33% com o ajuste para cima anunciado pelo Copom ontem na Selic. O líder do ranking é a Rússia, com taxa real de 9,05%.
Agência de classificação de risco entende que a economia brasileira demonstra força e que os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul foram atenuados.
Deborah Magagna e André Campedelli lembram que possíveis cortes ou altas na Selic têm efeitos de longo prazo e que, se o Copom subir os juros, vai jogar no "lombo do trabalhador" o controle da inflação.
Porém, CNI vê com preocupação paralisação dos cortes da taxa básica de juros e possibilidade de alta nas próximas reuniões.
Segundo o presidente do Banco Central, "o Brasil está mais ou menos na média de outros países, apesar de ter uma taxa de juros real mais alta"
Ata ainda aponta "percepção mais recente" dos agentes de mercado em relação ao aumento dos gastos públicos e à sustentabilidade do atual arcabouço fiscal.
Taxas médias cobradas por bancos seguem em queda.
Para Paulo Gala, da FGV, "o mercado está comprando dólares e enviando recursos para fora do Brasil, o que começa a ter consequências concretas, como o aumento da inflação e a possibilidade de o Banco Central não cortar mais os juros".
Em entrevista à Rádio O Tempo nesta sexta-feira (28), o petista cobrou do BC que investiga as recentes altas do dólar. “Por que o dólar está subindo? Porque tem especulação", criticou.
Eduardo Moreira apontou possibilidade de manipulação em prognósticos feitos por bancos sob anonimato.