Programa Desenrola atinge R$ 14,3 bilhões em volume de dívidas negociadas em 10 semanas, segundo Febraban

Bancos brasileiros já renegociaram 2,03 milhões de contratos de dívidas, em 10 semanas, no Programa Desenrola Brasil
26 de setembro de 2023

Os bancos brasileiros já renegociaram 2,03 milhões de contratos de dívidas em 10 semanas, desde o início do programa Desenrola Brasil, informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) na segunda-feira (25). São R$ 14,3 bilhões negociados exclusivamente pela Faixa 2, com foco em resolver as dívidas de pessoas físicas com débitos negativados até 31 de dezembro de 2022 e renda de até R$ 20 mil.

O Ministério da Fazenda projetava que 1,5 milhão de pessoas poderiam ser contempladas por essa medida, mas a meta foi ultrapassada logo na primeira semana do Desenrola. No total, foram beneficiados cerca de 1,6 milhão clientes. A adesão ao programa irá até 31 de dezembro deste ano.

Na segunda-feira (25), o governo federal abriu uma nova fase do Programa Desenrola Brasil, iniciando a renegociação de dívidas de consumo (água, luz, telefone, por exemplo), no valor de até R$ 5 mil, e que tenham sido negativadas até 31 de dezembro de 2022.

As empresas que oferecerem os maiores descontos terão a garantia do Fundo Garantidor do Tesouro Nacional para pagamento das dívidas renegociadas, caso o devedor não cumpra o acordado.

Programa Desenrola permitiu que os bancos “limpassem” o nome de cerca de 6 milhões de clientes com dívidas bancárias de até R$ 100

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Crédito: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O programa Desenrola Brasil é uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele foi criado para promover um mutirão de renegociação de dívidas de pessoas físicas. A ideia central é tirar pessoas da lista de negativados e retomar o potencial de consumo da população.

Ainda de acordo com a federação, as instituições financeiras limparam o nome de cerca de 6 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100, uma contrapartida à participação dos bancos no programa. Isso significa que, se o devedor não tinha outros débitos pendentes, ficou com o “nome limpo” nos sistemas de proteção ao crédito.

Vale lembrar, no entanto, que a desnegativação não significa um perdão. O débito seguirá existindo, mas os bancos se comprometem a não incluir os devedores no cadastro negativo.

Em nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, destaca que “os bancos estão diretamente envolvidos na concepção e no desenvolvimento do Programa Desenrola desde o início e o programa cumpre papel essencial no momento delicado das finanças das famílias brasileiras, ao procurar reduzir dívidas da maior quantidade possível de pessoas”, informa a reportagem publicada no site G1.

Redação ICL Economia
Com informações do site G1 e das agências de notícias

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