Com a reforma tributária, a redução dos imposto permite maior margem para promover investimentos em áreas, como produção e tecnologia, ou na melhoria de processos e treinamento
Exceções incluídas na proposta de reforma tributária, durante tramitação na Câmara dos Deputados, devem elevar a 27% a alíquota do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) que será criado
Haddad disse que a alíquota do atual sistema tributário do Brasil é de 34%, “considerando todos os impostos”. Com o projeto da reforma tributária, a “alíquota será necessariamente menor
O ministro da Fazenda disse que as alterações para a folha já estão em estudo na pasta e serão tratadas separadamente da reforma tributária.
Em entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo, Haddad disse que discussão será feita de maneira cautelosa, que vão "divulgar os dados", mas questionou: "Como um país com tanta desigualdade isenta de imposto de renda o 1% mais rico da população?".
Durante tramitação na Câmara, foi incluída no texto da reforma uma emenda de última hora, permitindo os estados criarem um tributo, com cobrança até 2043. Proposta, no entanto, precisa ter ainda o aval do Senado.
Segundo Haddad, cálculos do Ipea não levam em consideração fatores como o impacto da reforma tributária sobre a sonegação e evasão fiscal, assim como corte de gastos tributários. "Tem uma transição para ser feita", disse.
De acordo com o senador, a próxima etapa da reforma tributária deve ser composta, por exemplo, por novas regras para impostos que incidem sobre a renda.
A cada R$ 100 que deveriam ser recolhidos em impostos, R$ 22 deixam de entrar nos cofres públicos, segundo o secretário extraordinário da reforma tributária da Fazenda.
Pacheco ainda prometeu proposta promulgada até o fim do ano. Confirmado como relator da PEC no Senado, Eduardo Braga pretende incluir trava para a alíquota dos novos tributos criados pela Câmara.