Conforme dados do MDIC, o resultado é o maior para os nove primeiros meses de um ano da série histórica iniciada em 1989. Pasta refez suas projeções para o saldo positivo da balança comercial deste ano para US$ 93 bi.
Já em relação à inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), os analistas do mercado financeiro mantiveram o percentual em 4,86%.
Do início deste ano até o momento, a balança comercial brasileira vem renovando recordes e já acumula superávit de US$ 62,4 bilhões até agosto, salto de 43% ante o ano anterior.
Em relação à inflação medida pelo IPCA, os analistas mantiveram a projeção do indicador em 4,9%, depois de alta na última semana
A balança comercial de bens registrou superávit de US$7,2 bilhões em julho de 2023, ante saldo positivo de US$4,1 bilhões em julho de 2022. As exportações de bens totalizaram US$29,2 bilhões, redução de 3,3% na comparação interanual
A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 2,410 bilhões na terceira semana de agosto (dias 14 a 20). A média diária das exportações aumentou de 5,9% ante igual período de 2022, com alta de US$ 43,95 milhões (15,2%) em agropecuária
Para o crescimento do PIB, a projeção do mercado financeiro ficou estável em 2,29% em 2023. Em relação à taxa básica de juros (Selic), os analistas do mercado financeiro também mantiveram a estimativa em 11,75% este ano.
Mas, para 2024, os agentes do mercado consultados para a publicação do Banco Central reduziram a expectativa de inflação de 3,88% para 3,86%.
O saldo positivo da balança comercial desse ano também representou recorde histórico para o período de janeiro a julho. Até então, o maior resultado positivo havia sido registrado em 2021 (+US$ 44,38 bilhões)
O bom saldo comercial foi puxado pelo agronegócio e pela produção de petróleo nas reservas do pré-sal, contribuindo para o aumento do fluxo de dólares ao Brasil.