"Temos gordura para queimar na política monetária, nossa taxa de juro real ainda está muito distante do segundo colocado", disse o ministro da Fazenda
Os bancos centrais dos EUA e do Brasil definem, esta semana, as novas taxas de juros. Para analistas, o Federal Reserve deve manter parcimônia na decisão depois de dados mostrarem um mercado de trabalho ainda aquecido. Já por aqui, o ritmo de corte em 0,50 p.p. deve continuar.
BC anunciou ontem (7) as novas regras das duas novas modalidades do Pix, com foco na facilidade de pagamentos e redução da inadimplência.
Nos doze meses encerrados em outubro, o setor público consolidado registrou déficit de R$ 114,2 bilhões, equivalente a 1,08% do PIB. Dívida líquida atingiu 60% do PIB no período.
O mandatário da Fazenda deu as declarações na Alemanha, onde está em viagem com o presidente Lula e outros ministros. Aqui no Brasil, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que 2023 foi "ano bom", com crescimento econômico acima do esperado.
O recuo da taxa bancária acontece após o Banco Central ter começado a reduzir o juro básico da economia, a Selic, em agosto deste ano.
O déficit em transações correntes nos doze meses encerrados em outubro de 2023 somou US$34,0 bilhões (1,62% do PIB), ante US$39,6 bilhões (1,91% do PIB).
Para este ano, analistas consultados para a publicação do Banco Central elevaram a projeção de inflação de 4,53% para 4,54%. Para o ano que vem, estimativa subiu de 3,91% para 3,92%.
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Em entrevista ao canal asiático da Bloomberg TV, o presidente do Banco Central disse que é difícil saber onde o ciclo de redução vai terminar, mas salientou que "o corte de 0,50 ponto é o apropriado a seguir nas próximas duas reuniões".