"Temos gordura para queimar na política monetária, nossa taxa de juro real ainda está muito distante do segundo colocado", disse o ministro da Fazenda
Os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam, nesta quarta-feira (13), suas decisões sobre as taxas de juros. Por lá, a expectativa é de manutenção, enquanto aqui, a projeção é de corte de 0,50 p.p. na Selic.
Os bancos centrais dos EUA e do Brasil definem, esta semana, as novas taxas de juros. Para analistas, o Federal Reserve deve manter parcimônia na decisão depois de dados mostrarem um mercado de trabalho ainda aquecido. Já por aqui, o ritmo de corte em 0,50 p.p. deve continuar.
Em entrevista ao canal asiático da Bloomberg TV, o presidente do Banco Central disse que é difícil saber onde o ciclo de redução vai terminar, mas salientou que "o corte de 0,50 ponto é o apropriado a seguir nas próximas duas reuniões".
Comunicado da autoridade monetária indica mais um corte no mesmo patamar ainda este ano e também fala da importância de se perseguir as metas fiscais já estabelecidas.
Para secretário de política econômica, piora do cenário externo pressiona os países emergentes e dificulta aumento no ritmo de corte dos juros no Brasil.
Picchetti é professor da FGV e Teixeira é servidor de carreira da autarquia. Antes, porém, ambos vão passar por sabatina no Senado. Os dois também farão parte do Copom, responsável por definir a taxa básica de juros (Selic).
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O ritmo do corte foi considerado pelos diretores do BC como apropriado nas próximas reuniões para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.