Presidente da Petrobras ressalta que os instrumentos de rentabilidade, de garantia de financiabilidade da companhia estão integralmente garantidos. Especialistas e agentes do mercado têm apontado falta de transparência nas regras de formulação do preço
Economista explicou didaticamente, na edição do ICL Notícias desta quarta-feira, os benefícios com a mudança na política de preços dos combustíveis, favoráveis ao consumidor brasileiro e à própria Petrobras
Reduções nas distribuidoras passam a valer a partir desta quarta, de acordo com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Mais cedo, estatal anunciou o fim da paridade de importação do petróleo e nova política de preços
No comunicado divulgado nesta manhã de terça-feira (16), empresa diz que usará "custo alternativo do cliente" e "valor marginal para a Petrobras" na nova política. Contudo, empresa ainda não deixou clara a fórmula matemática para definição dos preços dos combustíveis
Eventuais alterações serão embasadas em estudos técnicos e seguirão as práticas de governança e procedimentos internos aplicáveis
Diante de alta do preço da gasolina no mercado local, em relação ao preço internacional, governo quer cautela antes da divulgação de uma nova política de preços pela Petrobras
"Enquanto o presidente da República não convoca o governo para discutir política de preços, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje. Vamos mudar, mas com muito critério", disse o presidente.
Com redução, valor passa de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro
Na Bahia e no Amazonas, após venda de refinarias da estatal à iniciativa privada, os preços dos combustíveis passaram a superar a média nacional, derrubando o argumento de que a entrada de agentes privados beneficiaria os consumidores
O preço da gasolina nas refinarias passa a custar R$ 3,18 por litro a partir de quarta (1º), quando os impostos federais voltam a ser cobrados. O valor é R$ 0,13 por litro, inferior ao vigente atualmente