“Desde o início do ano nós temos dito que o crescimento seria maior do que aquele previsto pelo mercado”, diz secretário de Política Econômica, Guilherme Mello
No entanto, a opinião nessa direção não é unânime, segundo o comunicado. Uma ala pequena do Copom mostra-se mais cautelosa
No mesmo período de 2022, déficit foi de US$ 21,09 bilhões. Investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira também registraram queda nos primeiros cinco meses deste ano, para US$ 29,69 bi, valor também menor em relação à mesma base de comparação do ano passado (US$ 37,82)
Em relação à taxa básica de juros (Selic), que vem sendo motivo de queda de braço entre o governo e a direção do Banco Central, o mercado manteve a expectativa em 12,25% ao ano para o fim deste ano
Entrevistada no ICL Notícias, especialista disse que função do BC não é somente estabilizar a inflação do Brasil, mas também fomentar o pleno emprego. Ao manter Selic no patamar atual, BC contribui não só para não fomentar emprego, mas para "aprofundar o desemprego"
Em Paris, na França, onde acompanha o presidente em compromissos bilaterais, ministro da Fazenda disse ainda que, ao manter taxa Selic em 13,75% ao ano, BC contribui para o Brasil contratar problemas, como "inflação futura ou aumento da carga tributária futura"
Em crítica direta ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, Lula diz que “não se trata do governo ficar brigando com o Banco Central. Quem está brigando com o Banco Central hoje é a sociedade brasileira”.
O relator da proposta na Câmara, Cláudio Cajado, já disse que prefere a versão do texto aprovada na Casa, por considerá-la mais técnica. No entanto, ele disse que vai negociar com seus pares na primeira semana de julho, quando o projeto deve ser apreciado
Na nota divulgada com a decisão, comitê diz que "conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária" e que inflação só baixou porque a taxa básica está no patamar atual
Novo levantamento mostra uma inversão em relação à edição anterior da pesquisa, feita em abril, que mostrava que mais pessoas achavam que a economia tinha piorado (34%) e, menos, que estava melhor (23%)