"Seriam recursos importantes para a gente minimizar essa tarifa que hoje pesa muito no bolso de brasileiros e brasileiras", disse o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia.
Banco do Brasil, Itaú BBA, Bradesco BBI, BTG e Santander vão aportar R$ 7,8 bilhões na chamada Conta de Desenvolvimento Energético, um fundo com grande aporte de consumidores privados, que financia uma série de políticas do setor de energia.
Apesar de ainda deter cerca de 40% das ações na empresa, a União só tem 10% dos votos nas assembleias de acionistas.
Caso o novo acordo seja aceito, a Eletrobras terá a capacidade de demitir funcionários em grande quantidade sem a necessidade de apresentar um plano de demissão voluntária, que oferece benefícios aos empregados que optam por deixar a empresa.
Esta disparidade salarial aumentou o ambiente de insatisfação com a privatização da empresa.
Uma das estratégias mencionadas na proposta é a possibilidade de o Poder Executivo adiantar pagamentos futuros que a Eletrobras deve à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia subsídios para consumidores e produtores de energia.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a proposta será apresentada ao Congresso via MP (Medida Provisória).
Vital do Rêgo e o advogado-geral da União participaram de evento do BNDES ontem (30) no Rio. “Não vamos abrir mão do papel da propriedade da União naquela empresa”, disse Messias, ao citar a Eletrobras.
A privatização da Eletrobras durante o governo Bolsonaro é apontada como uma das principais causas do aumento nos preços mais recentemente
Na. carta enviada à Eletrobras, o ministério de Minas e Energia também informou que gostaria de receber a avaliação sobre os impactos da mudança trabalhista nas operações e um detalhamento do programa de investimentos da empresa