O setor ainda não parece ter sentido os efeitos do início do ciclo de redução de juros e desaceleração da inflação nos últimos meses
A confiança da indústria desacelerou pelo quinto mês consecutivo. O resultado reflete uma percepção de melhora da situação atual, mas um aumento do pessimismo em relação aos próximos meses
Analista aponta queda a resultado de dificuldades com os negócios em um contexto de mão de obra mais cara e difícil
Entre os quesitos que compõem o Índice de Confiança do Consumidor, o que mede o otimismo em relação à situação econômica futura foi o que mais influenciou a piora.
No cenário do consumidor, a gasolina foi a principal influência, com um aumento de 2,62%, em comparação com 1,24% na última apuração
A queda da confiança empresarial em setembro foi motivada pela piora das expectativas em relação aos próximos meses
O resultado de setembro pode ser entendido como uma acomodação do setor depois de passar por uma trajetória de alta durante o ano
O índice acumula taxa de -4,93% no ano e de -5,97% em 12 meses
A dificuldade de manter a trajetória positiva dos últimos meses também está relacionada ao tempo que o efeito da melhora das variáveis macroeconômicas, como a redução de juros, vai levar para refletir na atividade do setor
Já para o consumidor mais rico, perspectiva de queda na taxa de juros, que impacta mais a compra de itens mais caros, contribui para a melhora do humor.