Em um ano, a inadimplência das famílias brasileiras avançou 4,2%, atingindo, principalmente, os que têm menor renda. Entre aqueles com até 10 salários de renda mensal, 34,1% atrasaram dívidas, a maior proporção da série histórica, iniciada em 2010
Especificamente nas operações dos bancos com pessoas físicas, o valor médio da taxa de juros subiu para 56,6% ao ano, em outubro. É o maior patamar desde fevereiro de 2018 (56,9% ao ano)
O chamado "rotativo", acionado quando o consumidor não paga a fatura completa do cartão de crédito até o vencimento, registrou R$ 159,3 bilhões em novos empréstimos nos seis primeiros meses do ano
Atraso no pagamento de contas de consumo alcançou 29,6% do total de famílias endividadas. É o maior percentual da série histórica iniciada em 2010.
Não há uma política de valorização do salário mínimo e há uma piora na distribuição de renda, com o aumento da fome
No primeiro semestre, 18% dos inadimplentes deixaram de quitar despesas com alimentação e, por isso, foram parar na lista de calote, com restrição no CPF (Cadastro de Pessoa Física)
Uma nota de R$ 100 compra hoje o mesmo que seria possível comprar com R$ 13,91 em 1994, diz estudo
Endividados representam 28,7% das famílias em maio e o tipo mais comum de dívida continua sendo o cartão de crédito
Cerca de 23% dos pagamentos em atraso são de contas básicas como água, gás e energia
Parcela de famílias com dívidas, em atraso ou não, atingiu 77,5%