A expectativa dos mercados é para as decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos, amanhã (1º).
Na Super Quarta (1º), serão anunciadas decisões sobre os juros nos EUA e no Brasil. Por lá, a maioria dos agentes do mercado espera pela manutenção da taxa de juros em 5,5% ao ano, enquanto por aqui a expectativa é de corte de 0,50 p.p. na taxa Selic.
A inflação medida pelo PCE é um dos principais indicadores utilizados pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) para definir a política monetária.
Nos EUA, saem hoje o PIB preliminar do terceiro trimestre, os dados de núcleo do índice de preços PCE do período e pedidos de bens duráveis de setembro. Na Europa, o BCE (Banco Central Europeu) deve manter os juros no patamar atual.
O aumento de 13% da receita da Microsoft no último trimestre, para US$ 56,5 bi, foi o maior já registrado em seis trimestres. Na Ásia, o governo chinês ampliou seu orçamento com um plano bilionário de emissão de dívida para garantir meta de crescer mais de 5% este ano.
Após atingirem patamares não vistos nos últimos 16 anos, os rendimentos dos Treasurys recuam nesta manhã, com exceção do título de 2 anos.
O rendimento dos Treasuries de 10 anos subiu cerca de 9 pontos-base, ultrapassando o nível chave de 5%. O das notas de 2 anos e dos títulos de 30 anos também subiram.
Desdobramentos da guerra entre Israel e o Hamas também permanece sob atenção dos mercados.
Impacto do conflito já vem sendo sentido no mercado de petróleo e, também, no de ouro. O WTI sobe a mais de US$ 88 por barril e o ouro atinge nova máxima em quatro semanas, a US$ 1.950.
Investidores aguardam para hoje os balanços de grandes bancos, além de dados das vendas no varejo, os números de estoques empresariais de agosto e os da produção industrial dos EUA.