A maior variação (1,11%) e o maior impacto (0,23 p.p.) vieram do grupo Alimentação e Bebidas, que acelerou em relação a novembro (0,63%).
Para o economista do ICL André Campedelli, "a deflação ocorrida em junho não pode ser atribuída à política de taxa de juros do Banco Central". Principal consequência da Selic alta, segundo ele, foi impedir retomada econômica mais vigorosa da economia brasileira
Em relação à taxa básica de juros (Selic), que vem sendo motivo de queda de braço entre o governo e a direção do Banco Central, o mercado manteve a expectativa em 12,25% ao ano para o fim deste ano
Por outro lado, para 2023, o mercado prevê que a inflação oficial medida pelo IPCA ficará em 5,23% ante 5,17% da versão anterior da publicação do BC. Crescimento do PIB foi mantido em 0,79% no ano que vem
No relatório divulgado na semana passada, a projeção do mercado para aumento da inflação era maior (de 5,82 para 5,88%) do que o apontado nesta nova edição
Para 2023, a previsão do mercado financeiro para a inflação também subiu, de 4,94% para 5,01%, enquanto o crescimento da economia permaneceu estável
Para economista do ICL, IPCA-15 e IGP-M já mostraram inflação de alimentos mais alta. Além disso, represamento de preços de combustíveis deve afetar indicador lá na frente e mercado já sinaliza isso
Para 2023 e 2024, o mercado prevê inflação de 5,33% e 3,41%, respectivamente. Isso significa que indicadores devem ficar bem longe da meta traçada pelo BC