10 dias antes da eleição, o ministro Paulo Guedes mencionou os planos de desindexar o salário mínimo e aposentadoria e também retirar do Imposto de Renda a dedução de gastos com saúde e educação
Às vésperas de uma eleição histórica, área econômica de Bolsonaro indica prever medida para depois do pleito
Levantamento do gabinete do senador Jean Paul Prates (PT-RN) também mostra que governo vai tirar R$ 5,6 bi da área social para pagar o orçamento secreto em 2023. Corte será maior para construção de novas creches
Ministro da Economia já acabou com o ganho real do mínimo, implementado nos governos petistas, reduziu as aposentadorias futuras e adiou pagamento de precatórios
Para o economista do ICL Eduardo Moreira, Guedes não gosta desses grupos porque eles "roubam" boa parte do orçamento que ele queria dar aos mais ricos do Brasil
Quando se trata de combater a pobreza e a extrema pobreza, o dinheiro, apesar de um dos elementos principais, não basta
Se a regra desejada por Paulo Guedes tivesse sido colocada em prática desde 2002, o salário mínimo, atualmente, estaria em R$ 502
Essa seria mais uma proposta do ministro da Economia para acomodar todas as promessas de campanha feitas por Bolsonaro e para as quais não há orçamento
Cálculo dos economistas do ICL mostram que o mínimo levará quatro anos para chegar a R$ 1.364, caso Bolsonaro vença a eleição e Paulo Guedes consiga apresentar a PEC para desindexar reajuste do mínimo à inflação
Reajuste do mínimo acima da inflação foi no passado a grande política de distribuição de renda e de melhora da situação social dos trabalhadores