O FMI prevê agora um crescimento de 2,2% para a economia brasileira em 2024, representando um aumento de 0,5 ponto percentual em relação à previsão anterior, divulgada em janeiro.
Analistas consultados para o relatório do Banco Central reduziram a estimativa de inflação de 3,76% para 3,71% este ano. Ao mesmo tempo, elevaram a projeção de crescimento da economia de 1,90% para 1,95%.
"É importante sabermos que temos uma base muito sólida no Brasil, com boas reservas e uma boa gestão macroeconômica", afirmou o economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, William Maloney.
Os agentes de instituições financeiras ouvidos para a publicação do Banco Central elevaram a estimativa deste ano de 3,75% para 3,76% e, para o ano que vem, de 3,51% para 3,53%. Projeção do PIB subiu de 1,89% para 1,90%.
O bom desempenho da economia brasileira em 2023 foi impulsionado pelo setor agropecuário e pela indústria extrativa. Para 2024, espera-se que o minério de ferro, o petróleo e o gás natural mantenham ao menos uma estabilidade econômica.
Em relação à inflação oficial, medida pelo IPCA, os analistas da instituições financeiras mantiveram as estimativas para 2024 e 2025 estáveis em, respectivamente, 3,75% e 3,51%.
O percentual equivale a uma arrecadação extra de R$ 123,9 bilhões, considerando a projeção da Secretaria de Política Econômica para o PIB nominal do ano que vem.
O Banco Central elevou sua projeção de alta do crédito livre para pessoa física em 2024 para 10%.