Sobre o outro veto do presidente Lula ao arcabouço, que limitava as possibilidades de o governo contingenciar investimentos, não houve acordo para derrubada.
Lei complementar, que substitui o teto de gastos, é uma das mais importantes da agenda da equipe econômica do governo Lula. Os dois trechos vetados pelo presidente estão relacionados à Lei de Responsabilidade Fiscal.
“O parecer já está pronto, apenas faltando esses ajustes desses pontos que faltam ser acordados”, disse Claudio Cajado (PP-BA), relator da proposta.
A razão principal para a demora da votação do arcabouço é que o presidente da Câmara, Arthur Lira, tem pressionado o governo para que o Centrão tenha mais espaço em ministérios e órgãos importantes.
O relator da proposta na Câmara, Cláudio Cajado, já disse que prefere a versão do texto aprovada na Casa, por considerá-la mais técnica. No entanto, ele disse que vai negociar com seus pares na primeira semana de julho, quando o projeto deve ser apreciado
Ontem (14), depois de quatro anos, a S&P Global Ratings elevou de 'estável' para 'positivo' o rating brasileiro, ao reconhecer os sinais de melhora na estabilidade das políticas fiscal e monetária do país
Parte da bancada petista, como o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), não aceita mudanças propostas pelo relator do texto, Cláudio Cajado. Devido à rebeldia, Lindbergh teve seu nome vetado na CPI dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023
Fernando Haddad diz que precisa de R$ 110 bilhões a R$ 150 bilhões de incremento de receita para viabilizar nova regra do arcabouço fiscal e zerar o prejuízo das contas públicas em 2024, prevendo superávit primário a partir de 2025
Representantes dos bancos elogiaram o pacote de medidas anunciado pela equipe econômica na quinta-feira passada (12)