Depois que o Fed, o banco central dos EUA, sinalizou que a redução das taxas de juros vai demorar a acontecer, estrangeiros preferem realocar recursos para mercados considerados mais sólidos.
Ministro da Fazenda disse que a sinalização do corte das taxas nos EUA "pode ajudar o BC brasileiro, no segundo semestre, a buscar uma taxa Selic ainda menor que a projetada hoje".
Comunicado divulgado com a decisão diz que "ambiente externo segue volátil" e que "o cenário-base não se alterou substancialmente".
Valor corresponde a 43,4% do superávit de US$ 124,7 bilhões obtido com a balança comercial nos 24 meses encerrados em dezembro de 2023, período de comparação.
A estimativa de crescimento da economia brasileira subiu de 1,77% para 1,78%, enquanto que a da inflação passou de de 3,76% para 3,77%.
Estimativa de crescimento da economia para este ano subiu de 1,68% para 1,75%. Para 2025, a previsão de alta do PIB ficou estável em 2%. BC corrige dado de inflação da edição do relatório da semana passada.
Taxas de juros para pessoas físicas ficaram em 54,2% ao ano.
Comitê reforça que "houve um progresso desinflacionário relevante", em linha com o antecipado pela autoridade monetária, mas que ainda há um caminho longo a percorrer para a ancoragem das expectativas e o retorno da inflação à meta.
Essa foi a quinta redução seguida na Selic, que agora está no menor patamar desde março de 2022 (10,75%). Comunicado do colegiado fala em "serenidade" e "moderação" na condução da política monetária diante de cenário global desafiador.