Único brasileiro ricaço a assinar a carta é João Paulo Pacífico, fundador do grupo de investimentos Gaia.
O relatório da ONG será divulgado oficialmente, nesta segunda-feira (15), no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. O estudo aponta ainda que as fortunas dos cinco mais ricos subiram de US$ 405 bilhões para US$ 869 bilhões desde 2020.
Diante do aumento da desigualdade e da concentração de riqueza com um pequeno número de super-ricos, entidades cobram reformas tributárias.
Mesmo com mudanças feitas no texto, a equipe econômica do governo estima que as duas propostas renderão uma arrecadação de R$ 3,5 bilhões ainda em 2023, R$ 20 bilhões em 2024 e R$ 7 bilhões em 2025.
Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, com a proposta será possível recolher cerca de R$ 20 bilhões com os tributos.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que é "fundamental" que o relatório da proposta esteja acordado entre a Câmara e o governo. Embora esteja na pauta da Casa, desta 3ª feira (17), lideranças devem aguardar o retorno de Arthur Lira, que está em viagem fora do Brasil.
Objetivo da mudança feita pelo relator, deputado Pedro Paulo, é vencer a resistência à proposta no Congresso, como a do próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Mudança foi feita após acordo com o governo Lula
Segundo Joseph Stiglitz, reforma tributária reduzirá desigualdades
Para líderes partidários, poucos deputados estariam dispostos a se colocar publicamente contra a tributação dos super-ricos, proposta que conta com forte apoio popular
No País, quem tem renda média superior a 320 salários mínimo (R$ 422 mil mensais) paga uma alíquota efetiva de 5,43% de Imposto de renda. Já a classe média paga a alíquota de 11,25% de imposto de renda entre os que ganham 15 a 20 salários mínimos