Em coletiva de imprensa após o anúncio, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que os dados da economia dos EUA ainda não deram aos membros do Fed confiança suficiente para baixar os juros. “A inflação desacelerou substancialmente, mas ainda está muito alta”, ponderou.
O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que “a inflação ainda está muito alta” e que "progressos adicionais para derrubá-la não estão garantidos e o caminho a seguir é incerto".
Houve mudança apenas para a taxa básica de juros, a Selic, de 2026.
Aumento na inflação indica que o Federal Reserve provavelmente não reduzirá as taxas de juros antes de setembro.
O FMI prevê agora um crescimento de 2,2% para a economia brasileira em 2024, representando um aumento de 0,5 ponto percentual em relação à previsão anterior, divulgada em janeiro.
Ministro da Fazenda disse que a sinalização do corte das taxas nos EUA "pode ajudar o BC brasileiro, no segundo semestre, a buscar uma taxa Selic ainda menor que a projetada hoje".
Juros dos EUA estão no maior patamar em 22 anos, trazendo implicações para economias emergentes, como a do Brasil.
Para economistas do ICL, manter juros elevados é remédio amargo demais e que não é eficiente para controlar a inflação. CNI vê espaço para corte de 0,75 p.p. na Selic na reunião de hoje.