Depois de reunião bilateral com o premiê da Espanha, Pedro Sánchez, o presidente disse "paciência" se os franceses não gostarem dos termos que vêm sendo negociados.
Para especialistas, a falta de um acordo com a UE deixa poucas opções para o agronegócio brasileiro diversificar suas exportações. Além disso, nem todo o potencial de exportação para a Europa está sendo devidamente explorado pelo setor.
Presidente da França, Emmanuel Macron, segue isolado em sua resistência contra a celebração do acordo. Agricultores protestam na França e em Bruxelas contra, entre outros aspectos, exigências ambientais do bloco.
França continua sendo o principal entrave para o avanço das negociações entre os dois blocos.
No documento conjunto, os líderes enfatizam que "as negociações prosseguem com a ambição de concluir o processo e alcançar um acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões".
"Não vou desistir enquanto eu não conversar com todos os presidentes e ouvir um não de todos", disse Lula. Olaf Scholz deve conversar com o presidente da França, Emmanuel Macron, contrário ao acordo, e presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que já fez críticas ao Mercosul.
Para ambientalistas, não faz sentido governo brasileiro defender o meio ambiente e integrar grupo produtor de petróleo. Petista diz que quer influenciar Opep a ajudar países pobres a produzirem energia limpa.
Na avaliação do presidente, a participação de 60 países demonstrou, de forma inequívoca, o interesse da Europa de voltar seus olhos para a América Latina. “Poucas vezes vi tanto interesse político e econômico dos países da União Europeia para com a América Latina”.
Segundo o presidente Lula, ambas as regiões "estão ameaçadas pelo extremismo político, pela manipulação da informação, pela violência que ataca e silencia minorias", espalhadas por meio das plataformas digitais.
Lula e Ursula dizem que relações ajudam blocos a lidar com desafios.