Ex-ministro da Previdência aponta melhoria do atendimento, manutenção da Dataprev e acesso fácil dos aposentados à prova de vida como prioridades em grupo de transição

José Pimentel (PT-CE) afirmou na segunda-feira (21) que este não é o momento adequado para debater reforma da Previdência
22 de novembro de 2022

O integrante do grupo técnico (GT) da Previdência Social, que funciona separado do GT do Trabalho, José Pimentel (PT-CE), afirmou na segunda-feira (21) que este não é o momento adequado para debater reforma da Previdência. Na avaliação dele, ex-senador e ex-ministro da Previdência, a prioridade tem de ser a melhoria do atendimento, manter a Dataprev e facilidade de acesso dos aposentados à prova de vida. 

Após o desmonte do Ministério da Previdência no início do governo Bolsonaro, a área do trabalho e da previdência foi incorporada ao superministério da Economia. Em 2021, ela foi desmembrada, e hoje funciona como Ministério do Trabalho e Previdência

Pimentel disse também que o GT deverá propor a retirada da Dataprev da lista de privatizações. Ele disse que a prioridade deverá ser na melhoria do atendimento e na celeridade da fila, que hoje possui 2 milhões de pessoas. “Tirar a Dataprev do rol de privatizações e qualificar a TI da Dataprev resolve e melhora muito”, afirmou.

Outro tema do grupo de trabalho é usar a biometria para a prova de vida 

Outra melhoria à vista seria usar a biometria, cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para a prova de vida de aposentados e pensionistas. O ex-ministro explica que a primeira prova de vida foi feita em 2009, e não precisou ir ninguém às agências do INSS. A prova de vida foi feita nas agências bancárias, sem tumulto. Para cidadãos que tinham qualquer dificuldade para se locomover, o funcionário do INSS ia à casa dele fazer a prova.

Pimentel afirma que a tecnologia evoluiu muito. A biometria foi usada no processo eleitoral. Por que não utilizar aqueles que participam do processo eleitoral como prova de vida? Perfeitamente possível. Em 2009 não existia ainda isso, agora já tem”, disse o ex-ministro.

Redação ICL Economia
Com informações do site Metrópoloes

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