O vereador de Porto Alegre Leonel Radde comentou a denúncia de importunação sexual, dizendo que, na quarta-feira antecedente à denúncia, fez uma fala contundente contra uma representante fascista na Câmara. Em seu discurso, ele criticou a postura da representante e a função do bolsonarismo, deixando-a indignada por não ter sido chamada de comandante. A moça expressou que, se ela fosse presidente da Casa e eles estivessem em um quartel, Radde seria preso. Ela é pré-candidata ao senado no Rio Grande do Sul.
Na segunda-feira, Leonel fez sua fala em relação à morte de Marcelo Arruda, que foi assassinado por um bolsonarista em sua própria festa de aniversário com o tema do PT. Ridde diz que, nesta fala, também foi extremamente contundente contra a extrema-direita denunciando a responsabilidade de Bolsonaro em relação ao assassinato realizado por outro bolsonarista. Marcelo Arruda era membro do Movimento dos Policiais Antifascistas e do Partido dos Trabalhadores.
Paralelamente a isso, um vereador é cassado por corrupção, pois se apropriou dos recursos dos fundos partidários, não respeitou as cotas para negros e mulheres e foi indiciado por abuso sexual dentro da Câmara Municipal de Porto Alegre contra uma vereadora do Partido Comunista do Brasil.
Leonel Radde afirma que houve uma perseguição política
Uma estagiária indicada por esse vereador havia entrado na Câmara Municipal de POA no dia 30 de junho de 2022. Essa estagiária, de acordo com Radde, é uma ativista antifeminista da extrema-direita e que tem fotos com Eduardo Bolsonaro, Zucco (deputado estadual que foi segurança da Dilma e do Lula, e hoje é um deputado extremista pré-candidato a federal), e também tem toda uma articulação com a extrema-direita, participando da invasão da Câmara Municipal de POA quando houve a situação do passaporte vacinal em que levaram suásticas.
Segundo Radde, ela foi colocada como estagiária para ficar dentro do plenário tirando “supostas fotos” para este vereador bolsonarista cassado.
Leonel narra que este vereador, após sua fala, subiu na tribuna, fez uma fala o atacando, atacando o PT e dizendo que o PT é criminoso. Radde então pede o microfone de apartes e solicita uma pergunta para o presidente da sessão: “Eu pergunto para o presidente da Casa se era possível que um vereador cassado presidisse a sessão na Câmara”.
Teria sido aproximadamente há meia hora do ocorrido que os burburinhos teriam começado dentro da Câmara: “olha, tem uma estagiária dizendo que foi abusada, que você abusou dela e segurou ela no plenário”. O acusado diz que não sabia quem era, não lembrava da situação e não estava entendendo absolutamente nada.
Os relatos eram de que tudo teria acontecido quando ela estava tirando uma foto. O vídeo do exato momento está disponibilizado ao início desta notícia.